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01-04-2003

Gás Natural - Industriais queixam-se


Aveiro

Gás natural Industriais de Aveiro queixam-se de pagarem mais que espanhóis A Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA) sustentou hoje que as pequenas e médias empresas (PME) portuguesas estão a perder poder concorrencial face às suas homólogas espanholas por pagarem tarifas de gás natural mais altas. Segundo a directora-geral da AIDA, Elisabete Rita, as PME espanholas estavam a obter, no ano passado, o gás natural 40 por cento abaixo dos tarifários praticados em Portugal para o mesmo segmento. «A situação tem vindo a melhorar, mas em Espanha o processo continua muito mais claro, transparente e legislado«, disse Elisabete Rita, que se queixou do monopólio existente em Portugal e da falta de uma comissão reguladora para o gás natural. Segundo a directora-geral da AIDA, os pequenos e médios agentes económicos portugueses sentem-se defraudados, porque foram incentivados a aderir ao gás natural com a promessa de que a sua factura energética baixaria substancialmente, «mas essa expectativa não se concretiza«. Segundo Elisabete Rita, os PME portugueses estão também em desvantagem relativamente aos grandes empresários nacionais, com consumos superiores a 2.000 metros cúbicos, «que fazem uma negociação directa com a Transgás, em condições benéficas«. «Os pequenos só podem negociar com as empresas regionais associadas, como a Lusitaniagás, no caso da região de Aveiro«, lamentou. O presidente da Lusitâniagás, Ângelo Correia, negou contudo que qualquer distribuidora de gás tenha, actualmente, influência nos tarifários industriais. «Fixámo-los até há ano e meio e nunca houve problemas. Agora limitámo-nos a aplicar as tarifas ditadas pela Galp Energia, que nos controla a 85 por cento«, explicou. Ângelo Correia admitiu que as PME espanholas beneficiem de preços mais vantajosos do que as suas homólogas portuguesas, mas atribuiu o facto a uma fórmula diferente de tarifação. «As PME espanholas têm uma tarifa flat. A tarifa espanhola é permanente para todos os escalões, enquanto que a portuguesa sobe ou desce em função dos consumos«, explicou. Contudo, para o presidente da Lusitâniagás, a lógica do sistema tarifário português é mais «inteligente« e acabará por ser seguida pelos espanhóis. Para Ângelo Correia, as oscilações ocorridas no preço do gás natural para fins industriais decorrem do grande aumento dos indexantes (crude), registado há ano e meio, pelo que se trata, na sua perspectiva, de um problema conjuntural. Mesmo assim, «a indústria portuguesa beneficiou com o gás natural, que continua mais barato 30 a 40 por cento do que o propano«, garantiu. «Não é por acaso que nenhum cliente do gás natural voltou ao propano e todos os meses temos novas a empresas a celebrar contratos«, disse o presidente da Lusitaniagás. As explicações não convencem a AIDA, que já quis sentar à mesma mesa todos os envolvidos no processo, «vendo-se forçada a adiar o debate por indisponibilidade dessas entidades«, segundo Elisabete Rita. A directora-geral da AIDA revelou ainda que a estrutura empresarial que coordena formou um grupo de trabalho para analisar o preçário do gás natural para fins industriais. As conclusões serão fornecidas à Confederação da Indústria Portuguesa para uma acção de «lobbing« junto de entidades como a Direcção-Geral de Energia. Lusa (25 Jul / 14:30)

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